E te recordarás de todo o caminho pelo qual te levou o Eterno, teu D-us, estes quarenta anos no deserto, para afligir-te, para provar-te, para saber o que estava em teu coração... (Deut 8:2).
Todos aqueles que estão dispostos a sair do Egito, virtualmente é como aqueles que saíram do Egito literalmente, pois ao receber a mensagem de liberdade e de uma possível saída do ‘Egito’ (vida mundana), primeiro vem o desconforto e as coisas tornam-se mais difíceis (Êxodo 5:18-21), após isso, sente-se protegido pelo Eterno, pois vê os livramentos e as verdades de D-us, agora, com o censo de constatação mais apurada começa a perceber que ha ‘trevas’ entre os ‘egípcios’ e, mesmo estando entre eles(egípcios) há luz para aqueles que querem sair.
Isso tudo acontece, até que finalmente as pessoas conseguem sair do ‘Egito’ e ingressar em uma jornada espiritual, assim foi com o povo de Israel, mais do que um trajeto no deserto era um trajeto espiritual onde todos tinham a oportunidade de conhecer O Criador e reverenciá-lo como o seu D-us. Infelizmente muitos, assim como o povo de Israel no deserto, vêem esse trajeto de dificuldades não como sendo espiritual, mas sim um trajeto de mudança de vida e adaptação a jurisprudência de um código de leis, negligenciando o que deve estar intrinsecamente ligado, a espiritualidade, pois na hora de aceitar a Torah dizem: “tudo que o Eterno falou faremos” (Êxodo 19:8), como de fato, mas não tem a sensibilidade de ouvir a voz do Eterno para poder tomar as decisões corretas no trajeto, pois o único objetivo destas pessoas, é, se não carnal, herdar a promessa feita aos patriarcas, vale apena lembrar que se não olharmos para a nossa caminhada com espiritualidade, sentiremos conforto naquilo que supostamente cumprimos. Teoricamente o povo que saiu do Egito era o povo apto a entrar na terra, pois tinha o sinal na carne da aliança que D-us fez com o patriarca Abrahão, mas, não tinha o sinal que motivou o chamado de D-us a ele, a do coração, motivo pelo qual seus corpos ficaram no deserto: Todo o povo que saíra estava circuncidado, mas a nenhum do povo que nascera no deserto, pelo caminho, depois de terem saído do Egito, haviam sido circuncidado (Josué 5:5). Após todo o trajeto no deserto ‘vemos’ um povo incircunciso fisicamente, mas de coração circuncidado entrar na Terra de Israel, com isso, como lemos no livro de Josué, obtiveram na carne o que tinha no coração, assim como Abrahão.
Neste tempo disse o Eterno a Josué: faz facas de pederneira, e circuncida segunda vez os filhos de Israel (Josué 5:2).
Note que o texto acima diz ‘circuncida segunda’ vez, o que se subtende que o principal motivo que levou a eles a herança de Abrahão foi a circuncisão de coração; motivo pelo qual D-us o chamou.
Circuncidai, portanto, o vosso coração e não mais endureçais a vossa cerviz (Deut 10:16); com certeza esse é o maior critério a ser seguido para os que querem herdar as promessas de Abrahão.
...e nós ouviremos e faremos (Deut 5:28)
O Sentido da Vida:
O SENTIDO DA VIDA: Antes da queda do homem no jardim do Éden o sentido da vida era viver o presente com o Criador.
Hoje o sentido da vida é fazer Teshuvah para garantir o futuro com Ele. (Rosh Yehudah)
Hoje o sentido da vida é fazer Teshuvah para garantir o futuro com Ele. (Rosh Yehudah)
sexta-feira, 30 de julho de 2010
quarta-feira, 28 de julho de 2010
Rosh Ezrah
segunda-feira, 19 de julho de 2010
Tishá Be Av
Tishá Be Av (9 de Av) do calendário judaico, dia de jejum e recordação dos maiores desastres do povo de Israel... Mas, hoje, também de esperança e de ansiar por Mashiach.
Vale a pena ler a mensagem que se segue.
A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO
Sabemos que Mashiach reconstruirá o Beit HaMicdash — o Templo Sagrado em Jerusalém. Na verdade, ele precisará realizar esta tarefa antes que possamos declará-lo, com absoluta certeza, Mashiach. Pois a reconstrução do Templo e a restauração das oferendas são um pré-requisito para a plena restauração e revelação da Divina Presença aqui, na Terra, para toda a humanidade.
Mesmo hoje, a importância do Templo permanece penetrante: nós o lembramos em casamentos e funerais; jejuamos em Tishá Be’Av — o dia em que ele foi incendiado; nós estudamos sua estrutura e seus serviços; chegamos a reconstruí-lo simbolicamente em nossas sinagogas e lares: nossos tempos de oração correspondem aos sacrifícios diários e nossas mesas, com chalá e sal, são comparadas ao altar.
Sem dúvida, o Templo — Beit HaMicdash — sempre teve um lugar crucial na vida judaica e no pensamento judaico, e um papel fundamental para Mashiach. Mas por que D’us permitiu a sua destruição, não apenas uma só vez, pelos babilônios, mas também uma segunda vez, pelos romanos?
Curiosamente, de acordo com a Lei Judaica, jamais o Templo deveria ter sido destruído! A Lei Judaica afirma que qualquer pessoa que quebre recipientes, rasgue roupas ou venha a “demolir uma construção”, simplesmente destruir, viola o mandamento contra o desperdício. Além da proibição contra a destruição perversa, existe também — em separado — uma proibição contra fazer danos em qualquer parte do Templo. É proibido até mesmo remover uma só pedra que seja, eis que a Torá diz: “vocês destruirão os altares deles, mas você não fará isto ao Senhor, nosso D’us”. Assim sendo, Maimônides enumera esta como uma das seiscentas e treze mitsvot: “Não destruir o Templo Sagrado ou sinagogas ou casas de estudo”.
Visto que os mandamentos provêm de D’us, são uma expressão de Sua vontade, as mitsvot que nos foram dadas no mundo físico têm um paralelo espiritual, como se diz nos salmos: “Ele profere Suas palavras a Yaakov, Seus estatutos e ordenações, a Yisrael”. Isto significa, explicam nossos sábios, que nossas mitsvot também são as mitsvot de D’us, que Ele, por assim dizer, cumpre os mandamentos espiritualmente, os que nós observamos fisicamente. Como pode então D’us ter permitido a destruição do Templo, e mais ainda, deixá-lo ser destruído por meio de Sua atuação, como profetiza Jeremias: “Veja, estou enviando Nabucodonosor, rei da Babilônia, Meu servo?” Isto não viola a proibição de destruição perversa?
A resposta é não, visto que só é proibida a destruição irresponsável, desnecessária. No entanto, se a única maneira de consertar algo, de corrigir um problema, é primeiro danificar o objeto, então permite-se que alguém assim proceda.
Isto pode se tornar claro examinando-se uma situação análoga com respeito ao trabalho em Shabat. Se alguém danificar alguma coisa simplesmente para destruí-la, as leis de Shabat não foram violadas. Mas se alguém quebra alguma coisa para construir algo, então esse alguém violou as leis de Shabat. Um exemplo é quebrar alguma coisa ou rasgar roupas para aliviar a raiva, eis que o ato positivo, construtivo de alguém se acalmar é executado destruindo-se alguma coisa.
Semelhantemente, a destruição do Templo por D’us, a “materialização da ira de D’us”, foi um ato positivo, construtivo, como está escrito: “Ele descarregou Sua ira sobre a madeira e as pedras e Ele não despejou Sua ira sobre Israel”. A destruição dos primeiros dois Templos não foi insensata ou destituída de razão. O Primeiro Templo foi destruído porque o povo judeu era culpado de idolatria, imoralidade sexual e derramamento de sangue, do que resultaram quatrocentos anos de exílio. O Segundo Templo foi destruído por causa de ódio sem fundamento, a animosidade de um judeu contra outro sem razão, do que resultou nosso atual exílio de quase dois mil anos.
Para salvar o povo judeu, D’us destruiu Sua casa. Foi a única maneira possível de reparar e restaurar o relacionamento entre D’us e o povo judeu.
Há uma questão a mais: a Lei Judaica explica que a permissão de demolir para reconstruir somente se aplica quando a construção será erguida no mesmo lugar e com uma estrutura de igual ou maior santidade. Assim sendo, com relação a uma sinagoga, nenhum dano é permitido a menos que seja necessário para construir: não se pode danificar uma sinagoga nem para uma mitsvá.
Disto podemos concluir que a grande meta da destruição do Templo não foi a destruição em si, mas ocorreu visando a algo mais elevado — “para construir” — um Templo de santidade ainda maior. Este tipo de destruição é uma preparação para a construção, sendo por conseguinte assim denominada. Ou seja, a destruição e a demolição em si mesmas são um tipo — e o início — de construção, neste caso, a construção do Terceiro Templo. Possa ele ser completado, brevemente em nossos dias.
A DOR DA GERAÇÃO DO TEMPLO (BEIT HAMICDASH) E DE MASHIACH
Alshich, um cabalista do século dezesseis, explica que Mashiach aceita seu sofrimento de bom grado, com amor pelo povo judeu e toda a humanidade, e que quando finalmente Mashiach se revelar, nós nos daremos conta de que ele escolheu sofrer. Compreenderemos então quantos esforços ele investiu suportando o sofrimento da geração.
Rabi Shneor Zalman, o fundador do Chassidismo Chabad, na verdade, detalha a natureza e os sintomas da doença de que Mashiach sofrerá.
O Chafets Chaim, em seu trabalho sobre ansiar por Mashiach, discute o conceito das “dores de parto de Mashiach”. De fato, esta idéia, comparar o tempo de Mashiach à dor e ao tormento de dar à luz, é encontrada em todas as discussões filosóficas e místicas sobre Mashiach ao longo dos séculos. Com toda certeza, se a geração na qual Mashiach vier, infelizmente, conhecer muita dor e sofrimento, então o próprio Mashiach partilhará — na verdade, assumirá a porção maior — da doença e da dor.
A DESTRUIÇÃO DO TEMPLO
Sabemos que Mashiach reconstruirá o Beit HaMicdash — o Templo Sagrado em Jerusalém. Na verdade, ele precisará realizar esta tarefa antes que possamos declará-lo, com absoluta certeza, Mashiach. Pois a reconstrução do Templo e a restauração das oferendas são um pré-requisito para a plena restauração e revelação da Divina Presença aqui, na Terra, para toda a humanidade.
Mesmo hoje, a importância do Templo permanece penetrante: nós o lembramos em casamentos e funerais; jejuamos em Tishá Be’Av — o dia em que ele foi incendiado; nós estudamos sua estrutura e seus serviços; chegamos a reconstruí-lo simbolicamente em nossas sinagogas e lares: nossos tempos de oração correspondem aos sacrifícios diários e nossas mesas, com chalá e sal, são comparadas ao altar.
Sem dúvida, o Templo — Beit HaMicdash — sempre teve um lugar crucial na vida judaica e no pensamento judaico, e um papel fundamental para Mashiach. Mas por que D’us permitiu a sua destruição, não apenas uma só vez, pelos babilônios, mas também uma segunda vez, pelos romanos?
Curiosamente, de acordo com a Lei Judaica, jamais o Templo deveria ter sido destruído! A Lei Judaica afirma que qualquer pessoa que quebre recipientes, rasgue roupas ou venha a “demolir uma construção”, simplesmente destruir, viola o mandamento contra o desperdício. Além da proibição contra a destruição perversa, existe também — em separado — uma proibição contra fazer danos em qualquer parte do Templo. É proibido até mesmo remover uma só pedra que seja, eis que a Torá diz: “vocês destruirão os altares deles, mas você não fará isto ao Senhor, nosso D’us”. Assim sendo, Maimônides enumera esta como uma das seiscentas e treze mitsvot: “Não destruir o Templo Sagrado ou sinagogas ou casas de estudo”.
Visto que os mandamentos provêm de D’us, são uma expressão de Sua vontade, as mitsvot que nos foram dadas no mundo físico têm um paralelo espiritual, como se diz nos salmos: “Ele profere Suas palavras a Yaakov, Seus estatutos e ordenações, a Yisrael”. Isto significa, explicam nossos sábios, que nossas mitsvot também são as mitsvot de D’us, que Ele, por assim dizer, cumpre os mandamentos espiritualmente, os que nós observamos fisicamente. Como pode então D’us ter permitido a destruição do Templo, e mais ainda, deixá-lo ser destruído por meio de Sua atuação, como profetiza Jeremias: “Veja, estou enviando Nabucodonosor, rei da Babilônia, Meu servo?” Isto não viola a proibição de destruição perversa?
A resposta é não, visto que só é proibida a destruição irresponsável, desnecessária. No entanto, se a única maneira de consertar algo, de corrigir um problema, é primeiro danificar o objeto, então permite-se que alguém assim proceda.
Isto pode se tornar claro examinando-se uma situação análoga com respeito ao trabalho em Shabat. Se alguém danificar alguma coisa simplesmente para destruí-la, as leis de Shabat não foram violadas. Mas se alguém quebra alguma coisa para construir algo, então esse alguém violou as leis de Shabat. Um exemplo é quebrar alguma coisa ou rasgar roupas para aliviar a raiva, eis que o ato positivo, construtivo de alguém se acalmar é executado destruindo-se alguma coisa.
Semelhantemente, a destruição do Templo por D’us, a “materialização da ira de D’us”, foi um ato positivo, construtivo, como está escrito: “Ele descarregou Sua ira sobre a madeira e as pedras e Ele não despejou Sua ira sobre Israel”. A destruição dos primeiros dois Templos não foi insensata ou destituída de razão. O Primeiro Templo foi destruído porque o povo judeu era culpado de idolatria, imoralidade sexual e derramamento de sangue, do que resultaram quatrocentos anos de exílio. O Segundo Templo foi destruído por causa de ódio sem fundamento, a animosidade de um judeu contra outro sem razão, do que resultou nosso atual exílio de quase dois mil anos.
Para salvar o povo judeu, D’us destruiu Sua casa. Foi a única maneira possível de reparar e restaurar o relacionamento entre D’us e o povo judeu.
Há uma questão a mais: a Lei Judaica explica que a permissão de demolir para reconstruir somente se aplica quando a construção será erguida no mesmo lugar e com uma estrutura de igual ou maior santidade. Assim sendo, com relação a uma sinagoga, nenhum dano é permitido a menos que seja necessário para construir: não se pode danificar uma sinagoga nem para uma mitsvá.
Disto podemos concluir que a grande meta da destruição do Templo não foi a destruição em si, mas ocorreu visando a algo mais elevado — “para construir” — um Templo de santidade ainda maior. Este tipo de destruição é uma preparação para a construção, sendo por conseguinte assim denominada. Ou seja, a destruição e a demolição em si mesmas são um tipo — e o início — de construção, neste caso, a construção do Terceiro Templo. Possa ele ser completado, brevemente em nossos dias.
A DOR DA GERAÇÃO DO TEMPLO (BEIT HAMICDASH) E DE MASHIACH
Alshich, um cabalista do século dezesseis, explica que Mashiach aceita seu sofrimento de bom grado, com amor pelo povo judeu e toda a humanidade, e que quando finalmente Mashiach se revelar, nós nos daremos conta de que ele escolheu sofrer. Compreenderemos então quantos esforços ele investiu suportando o sofrimento da geração.
Rabi Shneor Zalman, o fundador do Chassidismo Chabad, na verdade, detalha a natureza e os sintomas da doença de que Mashiach sofrerá.
O Chafets Chaim, em seu trabalho sobre ansiar por Mashiach, discute o conceito das “dores de parto de Mashiach”. De fato, esta idéia, comparar o tempo de Mashiach à dor e ao tormento de dar à luz, é encontrada em todas as discussões filosóficas e místicas sobre Mashiach ao longo dos séculos. Com toda certeza, se a geração na qual Mashiach vier, infelizmente, conhecer muita dor e sofrimento, então o próprio Mashiach partilhará — na verdade, assumirá a porção maior — da doença e da dor.
Fonte Ad Matai
Com certeza geração do SEGUNDO TEMPLO conheceu muita dor!
Pense nisso!!
Adaptação Rosh Yehudah.
sexta-feira, 16 de julho de 2010
Parashah Devarim
Na parasha desta semana Moisés relata os acontecimentos passados à geração que entraria na terra de Israel; mas vamos nos concentrar em um assunto que deve ser primordial entre o povo de HaShem: Justiça! E ordenei a vossos juízes, naquele tempo, dizendo: Ouvi a causa entre vossos irmãos e julgai com justiça entre o homem e seu irmão, ou o seu litigante. Não conheçais faces no juízo; ao pequeno como ao grande do mesmo modo ouvireis; não temereis a homem algum, porque o juízo vem de D-us; a causa que for difícil para vós, a trareis a mim e ouvirei (Deut 1:16-17).
É difícil hoje não favorecer o “grande”? Qual é o prejuízo em não favorecer o “grande”? Há prejuízo nisto?
Vou compartilhar a experiência de um homem que exerceu o rabinato e posteriormente estudando medicina começou a participar das reuniões da “AA” (alcoólicos anônimos)para descobrir os “os segredos terapêuticos” desta instituição:
É difícil hoje não favorecer o “grande”? Qual é o prejuízo em não favorecer o “grande”? Há prejuízo nisto?
Vou compartilhar a experiência de um homem que exerceu o rabinato e posteriormente estudando medicina começou a participar das reuniões da “AA” (alcoólicos anônimos)para descobrir os “os segredos terapêuticos” desta instituição:
“Não tivesse sido eu, antes, um religioso, provavelmente eu não teria me impressionado tão profundamente com a “AA”. No entanto dois aspectos daquele programa exerceram um profundo impacto me mim.
Se bem que todas as pessoas são iguais aos olhos de D-us, este importante conceito não pode ser sempre posto em prática numa religião institucionalizada. A maioria das religiões possui prédios locais para culto. Um prédio custa dinheiro, tal e qual a operação de sua atividade e sua manutenção. Uma igreja ou sinagoga precisa de pessoal cuja sobrevivência deve ser proporcionada. Em suma qualquer instituição religiosa tem um orçamento que deve ser observado e cumprido e, invariavelmente, isto é conseguido através de contribuições de seus associados.
Isto cria um problema. Um sócio mais abastado pode contribuir com uma porção maior do orçamento, enquanto um outro, de porte mais modesto, poderá apenas fazer uma pequena contribuição. Se bem que ricos e pobres são iguais ante os olhos de D-us, o religioso deve se preocupar mais em não ofender um membro mais poderoso e influente que dá uma contribuição mais polpuda. Muitas vezes, até mesmo o mais motivado dos religiosos pode ser incapaz de evitar este favoritismo que é, ao menos em teoria, incompatível com os princípios da religião.
Assim, foi uma nova e reconfortante experiência descobrir o igualitarismo da “AA”. Nas salas de reunião, todos são iguais. O dinheiro e o prestigio dos influentes e poderosos nada podem comprar na “AA”. Lembro-me de uma reunião da “AA” onde duas mulheres, Nancy e Edith, estavam envolvidas numa discussão, sentadas lado a lado, cada uma com uma xícara de café e uma rosquinha. Nancy veio à reunião em seu luxuoso automóvel, enquanto que Edith teve de pedir a secretaria do grupo que fizesse uma coleta para que pudesse ser reembolsada pela passagem de ônibus, caso contrario não teria como comparecer às reuniões. A poderosa condição de Nancy não podia comprar-lhe nenhum privilégio especial na “AA”, pois não havia nenhum a ser adquirido. Naquela sala de reuniões, aquelas duas pessoas, extremamente diferentes, eram dois seres humanos em sofrimento, tentado restaurar um certo grau de dignidade em suas vidas. Eu também estava impressionado com a dedicação das pessoas da “AA” na ajuda entre si”.
Se bem que todas as pessoas são iguais aos olhos de D-us, este importante conceito não pode ser sempre posto em prática numa religião institucionalizada. A maioria das religiões possui prédios locais para culto. Um prédio custa dinheiro, tal e qual a operação de sua atividade e sua manutenção. Uma igreja ou sinagoga precisa de pessoal cuja sobrevivência deve ser proporcionada. Em suma qualquer instituição religiosa tem um orçamento que deve ser observado e cumprido e, invariavelmente, isto é conseguido através de contribuições de seus associados.
Isto cria um problema. Um sócio mais abastado pode contribuir com uma porção maior do orçamento, enquanto um outro, de porte mais modesto, poderá apenas fazer uma pequena contribuição. Se bem que ricos e pobres são iguais ante os olhos de D-us, o religioso deve se preocupar mais em não ofender um membro mais poderoso e influente que dá uma contribuição mais polpuda. Muitas vezes, até mesmo o mais motivado dos religiosos pode ser incapaz de evitar este favoritismo que é, ao menos em teoria, incompatível com os princípios da religião.
Assim, foi uma nova e reconfortante experiência descobrir o igualitarismo da “AA”. Nas salas de reunião, todos são iguais. O dinheiro e o prestigio dos influentes e poderosos nada podem comprar na “AA”. Lembro-me de uma reunião da “AA” onde duas mulheres, Nancy e Edith, estavam envolvidas numa discussão, sentadas lado a lado, cada uma com uma xícara de café e uma rosquinha. Nancy veio à reunião em seu luxuoso automóvel, enquanto que Edith teve de pedir a secretaria do grupo que fizesse uma coleta para que pudesse ser reembolsada pela passagem de ônibus, caso contrario não teria como comparecer às reuniões. A poderosa condição de Nancy não podia comprar-lhe nenhum privilégio especial na “AA”, pois não havia nenhum a ser adquirido. Naquela sala de reuniões, aquelas duas pessoas, extremamente diferentes, eram dois seres humanos em sofrimento, tentado restaurar um certo grau de dignidade em suas vidas. Eu também estava impressionado com a dedicação das pessoas da “AA” na ajuda entre si”.
fonte: O EU Espiritual autor Abraham J. Twerski.
Este relato descrito a cima é um exemplo de postura a ser assumida não só por aqueles, já, religiosos, mas por aqueles que ainda serão, principalmente os abastados que talvez espere por um trato diferenciado, sem se dar conta que assim como ele outras pessoas menos abastadas, modestas, busca algo em comum o que faz deles iguais.
Quanto às instituições e lideres cumpridores da Torah não pense somente no hoje favorecendo a um “grande” por manutenção da obra, o amanhã o não favorecido poderá ser você, pois a justiça vem de D-us que é O GRANDE mantenedor de sua obra; seja grande ou pequeno reconhecido ou não e independentemente do lugar busque a justiça Divina. “Não temereis homem algum, porque o juízo é de D-us” (Deut 1:17)
Este relato descrito a cima é um exemplo de postura a ser assumida não só por aqueles, já, religiosos, mas por aqueles que ainda serão, principalmente os abastados que talvez espere por um trato diferenciado, sem se dar conta que assim como ele outras pessoas menos abastadas, modestas, busca algo em comum o que faz deles iguais.
Quanto às instituições e lideres cumpridores da Torah não pense somente no hoje favorecendo a um “grande” por manutenção da obra, o amanhã o não favorecido poderá ser você, pois a justiça vem de D-us que é O GRANDE mantenedor de sua obra; seja grande ou pequeno reconhecido ou não e independentemente do lugar busque a justiça Divina. “Não temereis homem algum, porque o juízo é de D-us” (Deut 1:17)
Momento inusitado!
Na verdade não sei se o titulo é bem apropriado ou se eu que estou “desfamiliarizado” com algumas situações que muitos podem encarar como normal na cidade maravilhosa. O que pra mim não é. Ontem (quinta-feira) chegando em casa (congregação) por volta das 18h30m acompanhado do Ben-Ami e Eliahu vimos quando um rapaz acompanhado de uma jovem senhora e sua filha que assistia, desenhava no muro tranquilamente, imediatamente fomos perguntar quem tinha autorizado ele fazer aquilo. No que eles responderam: Ele: “sou artista plástico e não é uma pichação é um desenho artístico”. Ela: “moramos no bairro e o pessoal gosta, e não estamos fazendo nada errado, pois os policias que estavam ali na esquina viram e não falaram nada, não estamos escondidos, pois se assim fosse viríamos tarde da noite... minha filha é fã dele... etc. Puxa! Quase me senti um ignorante!
Em fim, o rapaz não se propôs a apagar e em nenhum momento se mostraram constrangidos, pelo contrario nós é que ficamos, ao ponto de nos retirarmos, mas, dizendo que apagaríamos; quando voltamos o “artista” já tinha se retirado, pois tinha terminado a “obra”, pois não poderíamos esperar que um “artista” como ele depois de ver a “arte” pronta a desfaria.
Tivemos trabalho e gasto, mas tudo ficou como antes, conforme estava no desenho: “na paz”, pois é melhor vive-la que escreva-la no muro dos outros...
Em fim, o rapaz não se propôs a apagar e em nenhum momento se mostraram constrangidos, pelo contrario nós é que ficamos, ao ponto de nos retirarmos, mas, dizendo que apagaríamos; quando voltamos o “artista” já tinha se retirado, pois tinha terminado a “obra”, pois não poderíamos esperar que um “artista” como ele depois de ver a “arte” pronta a desfaria.
Tivemos trabalho e gasto, mas tudo ficou como antes, conforme estava no desenho: “na paz”, pois é melhor vive-la que escreva-la no muro dos outros...
sexta-feira, 9 de julho de 2010
Parashah: Matot / Massei
Matot
E falou Moisés aos cabeças das TRIBOS dos filhos de Israel, dizendo: Isto é o que ordenou o Eterno: Quando um homem fizer um voto ao Eterno, ou fizer um juramento para se obrigar a alguma abstinência, não profanará a sua palavra; como tudo que saiu de sua boca assim fará (Nm 30:2-3).
Este é o inicio da parashah matot, mas como depois destes versos a ‘exortação’ é para as mulheres, talvez esse texto seja pouco explorado para com os homens. Por não estar o Eterno visivelmente em nosso meio não é pouco comum homens descumprirem seus votos deixando de lado o que prometeram, obviamente vão se valer de suas análises, com baixo índice de moralidade, e se satisfazer com o pensamento de que seu voto foi com homens e não com D-us, como se D-us aprovasse esse tipo de comportamento.
1 - Torah - Não esqueçamos nunca: pecar contra o próximo é pecado contra o Eterno: E falou o Eterno a Moisés, dizendo: “Quando alguma alma pecar, e fizer falsidade contra o Eterno, e negar a seu companheiro... Ou qualquer coisa que jurou em falso; pagá-lo-á por inteiro e a isso acrescentará a quinta parte (Lv 5:20-24)
2 - Profetas - Lembremos sempre: O Eterno é nossa testemunha: Responderam os anciãos de Gileade, a Jefté: O Eterno é nossa testemunha... (Jz 11:10).
3 - Escritos - vivamos isto: cumprir o que falamos: Palavras de David: aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda (Salmos 15:4).
4 - Brit chadashah - Procedamos: convictamente de nossas decisões: Palavras de Yeshua: Seja, porem, o vosso “Sim”, sim, e o vosso “Não”, não; o que passar disto vem do maligno (Mt 5:37).
E, na continuação da parashah, sobre as mulheres não resta nenhuma dúvida sobre o que a Torah ensina da submissão, mas ainda assim com a responsabilidade do homem de decidir no momento certo; Mas depois de estar informado, os anular mais tarde, responderá ele pela culpa dela (Nm 30:15)
Medite: [Salmo de Davi] SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e, contudo não muda (Salmo 15:1-4).
Massei
Estas são as JORNADAS dos filhos de Israel que saíram da terra do Egito... (Nm 33:1)
É realmente uma jornada muito extensa, não pela distancia em si, mas pelo tempo que permaneceram no trajeto, mas também, pudera, pois com tantas rebeldias e contendas não era pra menos; pois o Eterno puniu os que continuaram aprisionados mentalmente no Egito, e entrou com um povo renovado, liberto físico e mental, disposto a obedecer; embora os que pereceram também se dispuseram a obedecer, mas na prática não foi assim; pois o cumprimento da Torah não é um mecanismo físico somente, é necessário ter uma mente sã desprendida deste mundo e não se valer daquilo que é passageiro.
Cada momento de nossa vida é uma jornada, e deve ser vivido com muita responsabilidade e respeito, pois todos os acontecimentos e decisões, certas ou erradas são sempre uma oportunidade de aperfeiçoarmos, pois enquanto permitir o Eterno o fôlego de vida em nosso ser é nosso dever buscar o aperfeiçoamento, para daí quem sabe, o Eterno em sua infinita misericórdia nos conceda a “terra prometida”, Olam Habah (o mundo vindouro).
Medite: O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos. ‘em suas Jornadas’ (Tiago1:8).
E falou Moisés aos cabeças das TRIBOS dos filhos de Israel, dizendo: Isto é o que ordenou o Eterno: Quando um homem fizer um voto ao Eterno, ou fizer um juramento para se obrigar a alguma abstinência, não profanará a sua palavra; como tudo que saiu de sua boca assim fará (Nm 30:2-3).
Este é o inicio da parashah matot, mas como depois destes versos a ‘exortação’ é para as mulheres, talvez esse texto seja pouco explorado para com os homens. Por não estar o Eterno visivelmente em nosso meio não é pouco comum homens descumprirem seus votos deixando de lado o que prometeram, obviamente vão se valer de suas análises, com baixo índice de moralidade, e se satisfazer com o pensamento de que seu voto foi com homens e não com D-us, como se D-us aprovasse esse tipo de comportamento.
1 - Torah - Não esqueçamos nunca: pecar contra o próximo é pecado contra o Eterno: E falou o Eterno a Moisés, dizendo: “Quando alguma alma pecar, e fizer falsidade contra o Eterno, e negar a seu companheiro... Ou qualquer coisa que jurou em falso; pagá-lo-á por inteiro e a isso acrescentará a quinta parte (Lv 5:20-24)
2 - Profetas - Lembremos sempre: O Eterno é nossa testemunha: Responderam os anciãos de Gileade, a Jefté: O Eterno é nossa testemunha... (Jz 11:10).
3 - Escritos - vivamos isto: cumprir o que falamos: Palavras de David: aquele que, mesmo que jure com dano seu, não muda (Salmos 15:4).
4 - Brit chadashah - Procedamos: convictamente de nossas decisões: Palavras de Yeshua: Seja, porem, o vosso “Sim”, sim, e o vosso “Não”, não; o que passar disto vem do maligno (Mt 5:37).
E, na continuação da parashah, sobre as mulheres não resta nenhuma dúvida sobre o que a Torah ensina da submissão, mas ainda assim com a responsabilidade do homem de decidir no momento certo; Mas depois de estar informado, os anular mais tarde, responderá ele pela culpa dela (Nm 30:15)
Medite: [Salmo de Davi] SENHOR, quem habitará no teu tabernáculo? Quem morará no teu santo monte? Aquele que anda sinceramente, e pratica a justiça, e fala a verdade no seu coração. Aquele que não difama com a sua língua, nem faz mal ao seu próximo, nem aceita nenhum opróbrio contra o seu próximo; A cujos olhos o réprobo é desprezado; mas honra os que temem ao SENHOR; aquele que jura com dano seu, e, contudo não muda (Salmo 15:1-4).
Massei
Estas são as JORNADAS dos filhos de Israel que saíram da terra do Egito... (Nm 33:1)
É realmente uma jornada muito extensa, não pela distancia em si, mas pelo tempo que permaneceram no trajeto, mas também, pudera, pois com tantas rebeldias e contendas não era pra menos; pois o Eterno puniu os que continuaram aprisionados mentalmente no Egito, e entrou com um povo renovado, liberto físico e mental, disposto a obedecer; embora os que pereceram também se dispuseram a obedecer, mas na prática não foi assim; pois o cumprimento da Torah não é um mecanismo físico somente, é necessário ter uma mente sã desprendida deste mundo e não se valer daquilo que é passageiro.
Cada momento de nossa vida é uma jornada, e deve ser vivido com muita responsabilidade e respeito, pois todos os acontecimentos e decisões, certas ou erradas são sempre uma oportunidade de aperfeiçoarmos, pois enquanto permitir o Eterno o fôlego de vida em nosso ser é nosso dever buscar o aperfeiçoamento, para daí quem sabe, o Eterno em sua infinita misericórdia nos conceda a “terra prometida”, Olam Habah (o mundo vindouro).
Medite: O homem de coração dobre é inconstante em todos os seus caminhos. ‘em suas Jornadas’ (Tiago1:8).
sexta-feira, 2 de julho de 2010
Parashah Pinechás
A parasha desta semana fala de dois assuntos que com um pouco de sensibilidade pensaremos em nos mesmo; é bom cada um pensar sobre si mesmo, ou melhor, é dever daquele que quer ser santo. Os dois assuntos que quero comentar são: personalidade e caráter. Há três grandes personalidades que se destaca nesta parashah, "grandes" por que eram conhecidas, mas o caráter se fez mais notório.
Na verdade cada pessoa é uma personalidade, por isso estejamos atentos, e não nos enganemos, personalidade é uma coisa, caráter é outra; o que há uma complexidade em torno disso.
Alguns psicólogos concordam que a personalidade se desenvolve e se consolida aos seis anos de idade. (observe crianças a partir de seis e sete anos, é comum elas fazerem qualquer tipo de ‘persona’ (mascara) quando querem alguma coisa).
A palavra personalidade vem da palavra latina ‘persona’, usada originalmente para designar as mascaras usadas pelos autores do antigo teatro grego, com o tempo passou a ser usada como mascara que usamos para o mundo ver.
A palavra caráter tem sua origem no verbo grego que significa "gravar". A firmeza moral de uma pessoa é o sinal visível de sua natureza interior.
Para ficar mais fácil vamos simplificar:
Personalidade é aquilo que te identifica, ou seja, as pessoas não precisam conhecê-lo muito bem para identificá-lo como sendo: “assim” ou “assado”, mas, não necessariamente tem o mesmo comportamento na intimidade, para os da família se mostra “bravo”, para os de fora, “manso”, ou vice-versa, é a “mascara”, a forma de como as pessoas o identifica.
Caráter é aquilo que é na intimidade, ou seja, as pessoas precisam conhecê-lo mais, essa virtude é intima e interior, pois são ações repetidas ao longo da vida e que só pode ser identificadas por pessoas próximas. Caráter é o que somos debaixo da personalidade (máscara), e ao contrario de personalidade se desenvolve ao longo da vida.
Na ordem da parashah:
Caráter 1: Pinchás. Embora a atitude de Pinechás foi falado na parasha passada, mas a parasha desta semana fala que ele e sua descendência recebeu do Eterno a aliança de paz (Nm 25:12) em função de sua atitude, pois foi tomado de zelo de D-us e deteve a mortandade no meio dos filhos de Israel (Nm25:8). Difícil atitude de Pinechás, pois para eliminar o mal foi necessário eliminar o irmão; mais difícil que eliminar o irmão é acreditar que o mal está com ele.
Caráter 2: Moises. Um exemplo de hombridade e imparcialidade em pedir a D-us um substituto, e não indicar a pessoa que sempre o serviu, Josué; embora talvez entendesse que seria a pessoa ideal, se isentou. Sempre estará no comando quem o Eterno mostrar; sábia isenção de Moisés, afinal a pessoa escolhida seria o maior entre povo.
Caráter 3: Josué. Quando citei acima sobre imparcialidade, isenção de Moisés disse: ‘embora talvez entendesse que seria a pessoa (Josué) ideal’, pois me lembrei de Provérbios: O que cuida da figueira comerá do seu fruto; o que zela pelo seu senhor, será honrado (Pv 27:18). Por isso Moisés o honrou, indo mais alem do que D-us tinha dito: ordenou D-us a Moisés: “e porás a tua mão” (Singular, Nm 27:18); e Moisés: “e pôs suas mãos” (Plural, Nm 27:23), demonstrando satisfação pela escolha de D-us e que certamente seria a sua. D-us que conhece o mais profundo de todo o ser chamou a Josué para substituir Moisés, imagine o caráter deste homem para ser escolhido como o sucessor de Moisés dentre seiscentos mil homens. Ademais em outros trechos da Torah fica claro o caráter de Josué.
Na verdade cada pessoa é uma personalidade, por isso estejamos atentos, e não nos enganemos, personalidade é uma coisa, caráter é outra; o que há uma complexidade em torno disso.
Alguns psicólogos concordam que a personalidade se desenvolve e se consolida aos seis anos de idade. (observe crianças a partir de seis e sete anos, é comum elas fazerem qualquer tipo de ‘persona’ (mascara) quando querem alguma coisa).
A palavra personalidade vem da palavra latina ‘persona’, usada originalmente para designar as mascaras usadas pelos autores do antigo teatro grego, com o tempo passou a ser usada como mascara que usamos para o mundo ver.
A palavra caráter tem sua origem no verbo grego que significa "gravar". A firmeza moral de uma pessoa é o sinal visível de sua natureza interior.
Para ficar mais fácil vamos simplificar:
Personalidade é aquilo que te identifica, ou seja, as pessoas não precisam conhecê-lo muito bem para identificá-lo como sendo: “assim” ou “assado”, mas, não necessariamente tem o mesmo comportamento na intimidade, para os da família se mostra “bravo”, para os de fora, “manso”, ou vice-versa, é a “mascara”, a forma de como as pessoas o identifica.
Caráter é aquilo que é na intimidade, ou seja, as pessoas precisam conhecê-lo mais, essa virtude é intima e interior, pois são ações repetidas ao longo da vida e que só pode ser identificadas por pessoas próximas. Caráter é o que somos debaixo da personalidade (máscara), e ao contrario de personalidade se desenvolve ao longo da vida.
Na ordem da parashah:
Caráter 1: Pinchás. Embora a atitude de Pinechás foi falado na parasha passada, mas a parasha desta semana fala que ele e sua descendência recebeu do Eterno a aliança de paz (Nm 25:12) em função de sua atitude, pois foi tomado de zelo de D-us e deteve a mortandade no meio dos filhos de Israel (Nm25:8). Difícil atitude de Pinechás, pois para eliminar o mal foi necessário eliminar o irmão; mais difícil que eliminar o irmão é acreditar que o mal está com ele.
Caráter 2: Moises. Um exemplo de hombridade e imparcialidade em pedir a D-us um substituto, e não indicar a pessoa que sempre o serviu, Josué; embora talvez entendesse que seria a pessoa ideal, se isentou. Sempre estará no comando quem o Eterno mostrar; sábia isenção de Moisés, afinal a pessoa escolhida seria o maior entre povo.
Caráter 3: Josué. Quando citei acima sobre imparcialidade, isenção de Moisés disse: ‘embora talvez entendesse que seria a pessoa (Josué) ideal’, pois me lembrei de Provérbios: O que cuida da figueira comerá do seu fruto; o que zela pelo seu senhor, será honrado (Pv 27:18). Por isso Moisés o honrou, indo mais alem do que D-us tinha dito: ordenou D-us a Moisés: “e porás a tua mão” (Singular, Nm 27:18); e Moisés: “e pôs suas mãos” (Plural, Nm 27:23), demonstrando satisfação pela escolha de D-us e que certamente seria a sua. D-us que conhece o mais profundo de todo o ser chamou a Josué para substituir Moisés, imagine o caráter deste homem para ser escolhido como o sucessor de Moisés dentre seiscentos mil homens. Ademais em outros trechos da Torah fica claro o caráter de Josué.
Assinar:
Postagens (Atom)