O Sentido da Vida:

O SENTIDO DA VIDA: Antes da queda do homem no jardim do Éden o sentido da vida era viver o presente com o Criador.
Hoje o sentido da vida é fazer Teshuvah para garantir o futuro com Ele. (Rosh Yehudah)

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Carta de Rambán

Procurando no arquivo do blog encontrei a carta que Rambán escreveu para seu filho para o inspira-lo a santidade e a humildade... Como estamos próximo ao Yom Kipur resolvi abrir o ‘envelope’ e expor o conteúdo para que todos tenham a oportunidade de se inspirar a santidade e a humildade para quem sabe ter as preces atendidas.

"Expresse-se sempre com palavras gentis, a cabeça encurvada. Dirija seu olhar para a terra e seu coração em direção aos céus. Abaixe seu olhar perante seu interlocutor e considere todas as pessoas superiores a você: se o outro for mais sábio ou mais rico, respeite-o. Se for pobre e você mais rico ou mais sábio que ele, considere em seu coração que ele pode ser mais justo que você. Se ele peca é por inocência, enquanto suas transgressões são deliberadas.
Em todas suas palavras, atos e pensamentos - em todas as circunstancias - imagine-se estar na presença do Criador, Bendito Seja Ele, e que a presença Dele paire sobre você, pois a gloria do Todo-Poderoso preenche todo o universo. Fale com reverencia e temor, como um servo na presença de seu mestre. Aja com recato e vergonha na presença de outras pessoas: se alguém lhe chama aos gritos, não lhe responda em voz alta, mas gentilmente, num tom baixo, como se estivesse na presença de seu mentor.
Cuide sempre de estudar Torah diligentemente, para que possa cumprir seus mandamentos. Ao deixar o livro, procure no estudo aquilo que possa aplicar imediatamente.
Revise suas atitudes de manhã e à noite e assim viverá todos os seus dias em introspecção.
Afaste os pensamentos mundanos de sua mente quando for rezar. Cuidadosamente prepare seu coração na presença do Criador e purifique seus pensamentos. Pese suas palavras antes de pronuncia-las.
Conduza-se dessa maneira em todas suas empreitadas durante a vida e, com certeza, não pecará. Suas palavras, atos e pensamentos serão corretos. Sua prece será pura e clara, sincera e agradável a D-us, Bendito Seja Ele.
Lei essa carta uma vez por semana, nunca menos. Cumpra-a e ande sempre nos caminhos do Todo-Poderoso, para que tenha sucesso em seus caminh0s e méritos no mundo vindouro, reservado aos justos. Todos os dias que ler essa carta os Céus atenderão suas preces..."

Fonte: Livro Meór HaShabat Fax

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Yom Kipur

Após o dia do juízo temos mais uma oportunidade com os dez dias de teshuvá, quando enfim chega o dia do perdão.


Em nós o sentido e o desejo de que fomos bem sucedidos no dia do julgamento, mas agora, temos o dever de buscar e tornarmos sensíveis ao nosso próprio caminho aponto de perceber os passos em falso, para só então fazer valer os dias de retorno.

Embora o Yom Kipur sendo um dos mais, senão o mais importante dia de nosso calendário, muitas pessoas deixam passar a oportunidade de não só ' simplesmente' ser perdoado, mas de limpar a mancha que o pecado deixa em nossa alma. Em nossos dias com a era digital, cada vez menos, temos tempo para uma reflexão e uma análise minuciosa de nossa vida, mas que nestes dez dias possamos deixar todo esse mundo que nos envolve diariamente e nos voltamos a nós mesmos, para enfim voltarmos a D'us, pois esse é o real sentido da Teshuvá.

Nosso Pai e nosso Rei: faze que voltemos a Ti em completo arrependimento

Nosso Pai e nosso Rei: sela-nos no livro da vida boa.

Nosso Pai e nosso Rei:sela-nos no livro da redenção e da salvação.

Nosso Pai e nosso Rei:sela-nos no livro da manutenção e do sustento.

Nosso Pai e nosso Rei: ...

Rosh Hashana 5772 em Curitiba.

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Retrospectiva


Olá pessoal, antes de tudo quero pedir desculpas a todos que acessam e seguem meu blog, pois já há algum tempo não posto. A verdade é que não tenho tido tempo e às vezes quando sobra um tempinho, confesso, mesmo com muita insistência de minha querida esposa não tenho tido cabeça. Mas não poderia deixar passar mais tempo, pois o Rosh hashaná está chegando e é hora de fazer uma retrospectiva dos últimos eventos em que estive presente.

Retrospectiva III - Tevilá no Rio dia 28/08

Mais um fim de semana no Rio, e como sempre maravilhoso. Graças a D’us fizemos seis tevilot e o pulso ainda pulsa... Passaram pela tevilá: Vanessa (Léa), Rafaela (Hana), Jadson (Avrahan), Elielson (Itschak), Almir (Yossef), Udemir (Kehat) e Edmar (David) de Petrópolis. Uma turma animada e solícita acompanhou tudo... Obrigado!

Retrospectiva II - Congresso no Ceará – 23 e 24/07


Não tenho palavras para descrever o congresso em Parajuru-CE, foi realmente uma festa. Tiveram presente os chaverim dos seguintes lugares: Tibau-RN, São João do Rio do Peixe-PE, Ipueiras-CE e claro as congregações organizadoras, duas da capital Fortaleza e Parajuru. Sou imensamente grato pela recepção e carinho. Como diria o Efraim, que já deve estar morando em Ipueras- CE, o congresso em Parajuru foi ‘Show bom’.

Tevilá - Parajuru

Não poderia faltar alguém para fazer tevilá, pois não seria completo. Estavamos bem próximo à praia o que facilitou a ida do pessoal, e claro um lazer... Só faltou o mar se abrir...

As Personalidades do Evento



Não poderia faltar o momento descontração, afinal o evento foi no Ceará.

Mercado Central e Centro das 'Tapioqueiras'

Já em Fortaleza não pude deixar de conhecer lugares tradicionais como estes dois... Inesquecível!

Retrospectiva I - Tevilá 05/06 em Curitiba

Estava frio neste dia, até que tinha sol e estava agradável, mas quando entrei na água... A água estava tão fria, mas tão fria que doeu meus ossos, contudo foi maravilhoso e satisfatório. Também não era pra menos minha primeira tevilá em Curitiba tinha que ser mesmo inesquecível.

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Shabat no Rio de Janeiro

Mais uma vez estou no Rio. É sempre bom rever os chaverim, afinal foram três anos, se bem que nem todos estão desde o começo, de qualquer forma estamos todos familiarizados. Confesso que passei muitas lutas nesta cidade, mas valeu apena, pois é muito bom chegar aqui é ser bem recebido pelo grupo; assim como eu, acredito que todos ficam felizes quando passamos o serviço de shabat juntos.

quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cadernos de Lições para o Shabat II

Estamos estudando neste segundo trimestre o caderno de estudo e lições semanais: “mussar: A Ética judaica”. Estou muito satisfeito com a repercussão deste caderno, pois muitas pessoas tem me abordado e feito comentários sobre o trabalha exposto. Na foto há duas lições, ambas desenvolvidas por mim, a primeira com o tema: “Teshuvá: Dando Sentido a Vida”, que abordei o assunto falando da complexidade da Teshuvá; já o segundo, abordei os clássicos do mussar, desenvolvido ao longo das décadas por sábios judeus, de uma forma sucinta e de fácil entendimento desenvolvi este caderno que acredito estar cumprindo o objetivo, pois se trilhamos um bom caminho nada mais certo termos ética ao longo da caminhada. Agradeço a todos que manifestaram satisfação pelas lições e os temas abordados. Graças ao Eterno, assim como na história dos quatros reis, temos que ser igual ao rei David que, diferente dos outros, atribuía todas as suas conquista ao Eterno, e não na força de seu braço ou estratégia, pois ainda que façamos algo que seja notório, se tratando de coisas espirituais, todo bom feito é por acreditar que o Eterno está conosco e assim sendo, mais uma vez obrigado a todos pelo carinho, mas principalmente ao Eterno que tem estado e feito por mim em minha trajetória. Sem ele nada podeis fazer.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Fim de Semana no Parque...

Fim de semana no Parque São Lourenço São Lourenço (se bem que é o início)... Pois é, dia de lazer com a família...
Foi muito animado o dia no parque, mas confesso que cheguei em casa ‘quebrado’, também já fazia um tempo que não corria atrás de bola, empinava pipa, alimentava os peixinhos, enfim fazia a alegria da garotada. Com os pais viajando, os roshim Moshe e Ezrah, sobrou pra mim com maior prazer não só a churrasqueira, mas também ajudar as mães divertir um pouco os garotos que por sinal dá muito mais trabalho do que as garotas, ou melhor, tem mais ‘pique’, pois no caso da minha menina Giovana o negócio era dar comida para os peixes e vê-la andar de bicicleta, já a Rafaela, bom a Rafaela é outros papos... Muito boa à confraternização.

Responsabilidade

Olá pessoal... Bom, já fazem dois fins de semana que os Roshim Yishai, Ezrah e Moshe estão em Nova Iorque, com isso, coube a mim, e claro também ao Zaken Shelumiel as responsabilidades das prédicas. Se tratando aqui de Curitiba o Zakem já está bem acostumado, já eu procuro contribuir no que posso e isso timidamente; especialmente nestes dois últimos fins de semana, quando fiz as mensagens do cabalat e avodah do final do shabat, pude sentir o peso da responsabilidade e experiência que graças a HaShem acredito ter feito ‘direitinho’, pois ‘substituir’ os Roshim Yishai e Ezrá não é fácil. Na verdade é bom sentir essa responsabilidade, pois assim como na parashah passada, Emot, ficou claro a santidade e pureza requerida por D’us aos cohanim, acredito que assim é hoje sobre todo aquele que é colocado como líder espiritual do povo de D’us. Acredito que os lideres são como uma vela de havdalá que alumia em meio à escuridão, que sinaliza a separação do santo e profano. Ah a foto acima é de minha filha menor, Giovana.

domingo, 24 de abril de 2011

Nehemiah e Kefá

Imediatamente a chegada da Argentina, a dupla dinâmica, pois estão sempre na dinâmica de ‘bons negócios’, não perderam tempo, só foi remanejar as malas e tchau, seguiram para SP. O Nehemiah, como sempre, ruim do estômago após uma viagem, já o Kefá fazendo sua presença..., grato pelo vinho argentino meu caro.

Congresso Israelita na Argentina

Como não foi possível postar sobre nosso congresso na Argentina, quando na quinta-feira nosso ônibus saiu da beit-sede rumo a nossos los hermanos, não poderia deixar passar em ‘branco’ a chegada, se bem que não deu tempo de fotografar uma numero maior de pessoas, mas o Rosh Yishai e o Shimon os representam bem, afinal um é o responsável e o outro organizador. Os roshim que se fizeram presente no evento foram Yishai, Yohanan, Moshê, Nehemiah e Kefá.

quinta-feira, 21 de abril de 2011

Aficoman - RJ / Curitiba

No Rio de janeiro o Aficoman foi encontrado pelo Joel ben Ben-Ami; já em Curitiba, por ser muitas crianças, são separados garotos e garotas, no primeiro dia foi encontrado por Israel ben Gleiton e Hana bat Elisha. No segundo dia por Gabriel ben Zakai e Giovana bat Yehudah.
É isso aí crianças, além do presentinho ganho no dia, pode pedir o que quiser para os pais.

Pessach 5771/2011 - Curitiba

Já em Curitiba... Como disse o Rosh Ezrah à festa foi de 'gala'. Pois é, as fotos comprovam que realmente foi uma linda festa. Que bom que temos aperfeiçoado nossas festividades e investido nisso, pois quanto maior o esforço e investimento, maior será o legado que deixaremos para nossos filhos e jovens.

Pessach 5771/2011 - RJ

Mesmo morando em Curitiba tive o prazer de passar o pessach com a kehilá do Rio de Janeiro. Como de costume, e é natural, estiveram presente os chaverim de Angra dos Reis, Petrópolis e Barra Mansa. Esta foi a primeira festa que passei distante de minha família, claro, senti muita falta, mas satisfeito por ter contribuído com a kehilá do RJ.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Exemplo do Rabi Yeshua

É natural que rabinos institua algo, ‘mitsvah’, em suas comunidades. Com Rabi Yeshua não foi diferente. Dentre todos os simbolismos de pessach, durante a celebração festiva, ele institui o lava pés, e 'anexou' a um dos copos de vinho outro significado, O cálice da Nova Aliança: “Tendo dado graça disse, este é o cálice da nova aliança”. Entre os simbolismos que tem a festividade de pessach, temos a matsah (pão da humildade); seja rico ou pobre todos deve comer esse pão em demonstração de igualdade e dependência ao Eterno, mas na prática..., Bom, na prática é isso, Rabi Yeshua acrescentou o que costumo chamar de ‘exemplo de mestre’. Disse Yeshua o que eu faço não sabes agora, mas compreenderás depois... Se eu não te lavar não tem parte comigo. Vós me chamais mestre e senhor e dizeis bem, pois eu o sou. Ora se eu, senhor e mestre, vos lavei os pés, vós deveis também lavar os pés uns dos outros. Eu vos dei o exemplo, para que façais o que eu fiz. Em verdade em verdade vos digo que o servo não é maior que seu senhor, nem o enviado maior do que aquele que o enviou (Jo 13:7-16). Em poucas palavras Yeshua citou entre outras coisas, hierarquia e humildade; sendo ele Mestre deixou esse grande exemplo. Na essência somos todos iguais, seja senhor ou servo, seja rico ou pobre... Exemplo de Mestre!

A dupla de Barra Mansa

Eis nossos chaverim de Barra Mansa, Calev e Yehoshua (Josué). Que o Eterno possa conceder-lhes fortalecimento na esperança da chegada de Mashiach, que ansiosamente aguardamos, mas até que isso aconteça que possamos ter coragem de levar adiante está real esperança, que uma vez foi dada os santos, a outras pessoas. Mazal tov!

Tevilá!

Já fazia tempo que eu não realizava uma tevilah no Rio de Janeiro, o que de certa forma é natural, tratando-se de uma fé israelita; mas graças a D’us isso foi possível no domingo; se bem que o rapaz não é do Rio, e sim de Barra Mansa. Mauricio esperou meses até chagar o dia que passaria a fazer dupla, oficialmente, com Calev, que é outro membro de sua cidade, e que o ajudou muito, e continuará ajudando nesta nova etapa de sua vida. Que o Eterno possa lhe conceder de seu espirito, sua centelha Divina, para que andeis nos Seus estatutos e juízos e observeis com zelo e temor. Seja bem vindo chaver Yehoshua. Estiveram presentes neste evento os chaverim, Calev, Eliahuh e Ben-Ami.

sexta-feira, 15 de abril de 2011

Yom huledet sameach Levi ben Ezrah

Pois é, pra quem não poderia ir ao aniversário do Levi Ben Ezrah porque iria viajar, até que essas fotos ficaram legais, pois a viagem que eu faria quinta ficou pra sexta, com isso tive o privilégio de prestigiar o primeiro ‘niver’ do Levi, que é uma graça de garoto, se bem que ele me estranha quando eu o pego, mas, logo no colo da avó ou da mãe abre seu largo sorriso contagiante. Parabéns ao nosso pequeno Levi e, claro, também aos pais Rosh Ezrah e Tsipora pelo belo filho, alias pelos dois belos filhos. Mazal Tov!

Porto Alegre-RS II

Ainda em Porto Alegre... Não. Não é um equivoco a foto da ‘lancheria copacabana’(foto, canto inferior direito. clique em cima para ampliar). Estava eu conhecendo o mercado municipal de Porto Alegre, o que gostei muito, quando de repente avistei esta ‘lancheria’ e, claro, resolvi tomar um refresco e registrar o momento; afinal não é todo o dia que se pode tomar um refresco na ‘lancheria copacabana’. Bah, tri legal...

Porto Alegre-RS

Bah tchê. Tive o prazer de passar o shabat passado em Porto Alegre RS e conhecer melhor nossos chaverim de lá, que por sinal tem muito trabalho a fazer já que o ‘novo’ prédio precisa de reparos. Acredito que em muito pouco tempo, quem sabe em um possível retorno meu, estará tudo devidamente reparado e ainda mais organizado; alias estão de parabéns, pois tudo na kehilá estava muito organizado, espero tão logo possam concretizar os reparos para gozarem de uma melhor e mais bela estrutura. Agradeço a todos pela cordialidade, ao Rosh Yaacov e família, obrigado pela hospitalidade. Já no próximo shabat estarei no Rio de Janeiro.

quarta-feira, 13 de abril de 2011

Bem vindo

Olá pessoal sejam bem vindos ao meu 'novo' blog! Agradeço aos que me acompanharam no blog da Beit Rio de Janeiro, e espero 'vê-los' aqui...
Grande abraço.

terça-feira, 29 de março de 2011

Sr Enéias de Pequi-MG

Em alguns dias espero me concentrar na mudança de meu blog que não se chamará mais “Beit Rio de Janeiro”, o motivo todos os que me acompanham já sabem, não resido mais no Rio, e desta forma deixarei este nome para uso da kehilá referida. Mas antes disto acontecer deixo registrado conforme prometido um dos acontecimentos que me deixou muito emocionado no ano 2008 quando a kehilá no Rio era na Rua México, na Cinelândia: Em mais um belo dia de shabat chagávamos na ‘beit’ que era uma sala onde nós reuníamos no referido lugar, quando na porta da sala estava a nos esperar um senhor de cabelos grisalhos, aparentemente cansado, mas muito animado, se tratava o Sr Enéias de Pequi MG, que tinha saido de sua cidade sem nos contatar, e se não me falhe a memória passou a noite na rodoviária e de amanhã, estava na porta da sala nos esperando para dizer: “quero fazer minha tevilá”, tudo isso seria até natural se ele não tivesse 75 anos; isso me chamou a atenção, a coragem e determinação deste senhor que mesmo sem conhecer ninguém não mediu esforços para atingir seu objetivo, uma grande lição de vida. O marcante mesmo foi após o término de nosso serviço religioso, caminhando por uma das ruas da Cinelândia ele me disse que já tinha passado por muitos lugares, mas agora, se necessário fora já estava preparado para partir (morrer) em paz, pois tinha encontrado a salvação. Ao mesmo tempo em que essas palavras me emocionaram tendo que me conter por ouvir isso de um senhor de 75 anos, caiu sobre mim um temor, responsabilidade, e imaginei quantas pessoas como o Sr Enéias, independente do nível socioeconômico, ouve nossa mensagem e deixa para traz uma crença pagã, passando a acreditar no verdadeiro e Único D-us. Talvez os críticos possam não conseguir desvencilhar a crença em Yeshua como Mashiach do cristianismo nominal, o que me faz lembrar de um amigo que escreveu a um informativo judaico a muito tempo atrás, e faço minhas a palavra dele que o admirei pela coragem: “Temos que dar graças a HaShem que 'um povo' está retornando as suas raízes judaicas (fazendo a mais verdadeira teshuvá com cavaná) e que não quer "usurpar", em hipótese alguma, o judaísmo para si, pois judeu é quem se sente judeu, crê no D'us Único e pratica as mitzvot”. O Sr Enéias passou pela tevilá no dia 18/10/2008, depois disto contatei sua sobrinha poucas vezes vindo posteriormente perder o contato, mas através de nosso chaver Nilder de Itaúna MG, o contato com o Sr Enéias foi reestabelecido. Pessoas e palavras como estás já mais me esquecerei.

Purim 2011

Olá pessoa quanto tempo hein... Atrasado, mas deixarei registrado o shabat do dia 18/03 quando estive no Rio, e claro também o purim. Diferente do shabat, o número de pessoas no purim foi pequeno, mas muito animado. Também não era pra menos o Tsadok de Angra é uma comédia... Estiveram presente na festa, além do Tsadok e família, os nossos chaverim de Petrópolis que trouxeram uns ‘quitutes’ deliciosos; alias parabéns a chaverá Hadassah e sua mãe que sempre trás surpresinhas deliciosas...

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Chanucá - 'Eu Acredito Em Milagres'

É os dias passam de pressa e quando penso em postar algo as novidades e acontecimentos em nossa Kehilá já se tornaram antigas; mas como está chegando o fim de minha ‘estadia’ no Rio, deixarei alguns registro de semanas atrás.
Nos dias de chanucá esteve conosco o Rosh Ezrá, que veio, entre outras, atender alguns contatos e acertar alguns compromissos; foram muito boas as experiências que tivemos com alguns contatos, na verdade entre o que vi e ouvi, ficou marcado o que vi em um lugar, e ouvi em outro, e na verdade é bem isso mesmo, ser completo em determinadas coisas é ser perfeito, assim será quando o Mashiach chegar; o melhor que ouvi depois de uma longa... Foi: “Eu acredito em milagres, eu acredito em chanucá”; ok que essa frase é comum, e a usamos, mas foi o melhor que ouvi; sem desmerecer tudo o que foi dito e quem disse, mas confesso que essa frase soou de uma maneira diferente. Graças ao Eterno tivemos bons contatos, e que o Ele continue nos ajudando em nossa caminhada.
O próximo shabat é o meu ultimo como residente no Rio, após teremos o congresso em Curitiba e depois só voltarei para acertar os detalhes de minha mudança, mas claro, espero passar outros shabatot com nossos chaverim aqui na Kehilá do Rio. Acima as fotos de meu penúltimo shabat na Kehilá do Rio e minha chanuquiá.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Correspondente em Israel

É, o Rosh Ezrá deve chegar hoje no Brasil após um mês em Israel; já na sexta estará aqui conosco juntamente do Rosh Moshê ben Yishai. Com certeza será animadora a visita, após quase um mês em Israel deverá ter muitas notícias, embora algumas já tenha nos passado, quando participou de vários encontros e até de um evento no centro de estudos e pesquisas bíblicas de Jerusalém conhecendo o fundador-presidente da AMI o Sr Shlomo Hizak (foto) que é um judeu israelense que crê em Yeshua e freqüenta normalmente as sinagogas. É sempre bom fazer amigos!

domingo, 7 de novembro de 2010

Toledot / Gerações

A história de Iaacóv (Jacob) e Issáv (Esaú) nos diz: E cresceram os moços, e foi Esaú perito caçador, homem do campo; e Jacob foi um homem simples, que habitava em tendas (Gn 25:27). Alguns sábios interpretam que a caça de Esaú dá a idéia de armadilha, engano, já a tenda de Jacob seria tenda de estudo, ou seja, enquanto um saía pra caçar o outro estudava; até que certo dia o ‘caçador’ dono da primogenitura a trocou por um prato de lentilha que o ‘estudioso’ tinha preparado...
Não valorizar algo não é o mesmo sentimento que se tem ao perdê-lo, pois certamente Esaú sentiu isso no momento em que seu pai disse: Veio Jacob com sutileza e tomou sua benção (Gn 27:35).
Segundo os sábios Jacob estudou na ‘tenda de Shem e de Eber’ como referencia as palavras “habitava em tendas” (Gn 25:27).
Imagine o caso de Jacob e Esaú dentro das ‘tendas dos sábios’, sendo este um acontecimento local, sem se darem conta do desfecho final, não sabendo dos ditos de D-us a Rebeca, etc.
O que muda tudo nesta história foi o contato que D-us teve com Rebeca, ou seja, fora das ‘tendas dos sábios’, com tudo, dentro de seu próprio povo.
Isto me faz lembrar as palavras de Shaul (Paulo) que disse a este respeito usando palavras da Torah e dos profetas: “contudo, não tendo eles ainda nascido, nem feito bem ou mal foi lhe dito (para Rebeca): O maior servirá o menor (Gn 25:23). Como esta escrito: Amei a Jacob e aborreci a Esaú (Ml 1:2,3). Que diremos, pois? Há injustiça da parte de D-us? De maneira nenhuma! Pois ele diz a Moisés: compadecer-me-ei de quem me compadecer, e terei misericórdia de quem eu tiver misericórdia” (Rm 9:11-15) em referênia a Gn 33:19.
O que aprendo com essa história, é que não importa o quanto às pessoas desvalorize por lhe pertencer, algo valorizado por outros, ou que despreze este ‘algo’ em função de uma satisfação momentânea (como Esaú), pois o que no momento pode não ser nada, posteriormente pode ser algo que não se poderá jamais alcançar.
A Benção: Alguns sábios dizem que Isaac sabia que era Jacob, mesmo assim lhe abençoou, pois valorizou sua fala, sua postura diante daquele que o abençoaria. Jacob se colocou diante de seu pai com humildade, mesmo tendo o direito (pois havia comprado de Esaú) se pôs sem arrogância, declarando gratidão a D-us pela caça etc (Gn27:20). Sendo assim aquele que tinha condições de abençoar (Isaac) mesmo não enxergando ‘viu’ no menor (Jacob) integridade, pois verdade e cavaná (intenção) havia em suas palavras e em sua pele havia pelos, mesmo com este contraste Isaac lhe abençoou.
A desconfiança de Isaac, mesmo em sua cegueira, não foram infundadas, assim como a benção com qual abençoou Jacob. Jacob foi abençoado por sua integridade e justificado por haver em sua pele pelos de um animal sacrificial, que simbolizava para o pai o direito que era de seu irmão. Se havia duas bênçãos, uma material, outra espiritual, Isaac viu em Jacob o homem capaz de ter ambas as bênçãos e ainda assim continuar sendo íntegro humilde e acima de tudo, levar essas bênçãos adiante.
Hoje ainda que haja coisas inexplicáveis, tudo está nas ‘mãos’ de D-us, quem sabe se mesmo no ‘silêncio’, por não haver mais o Templo, muitos não estejam sendo abençoados pela integridade mostrada e ‘justificados’ por terem em suas ‘peles’ a ‘roupagem’ de um tsadic (justo), Yeshua. Como descendência de Jacob, disse Yeshua: “até os confins da terra”, jus ao que está escrito sobre Jacob: “... em tua descendência serão benditas todas as famílias da terra” (Gn 28:14).
Parece um conto infantil entre dois irmãozinhos gêmeos, que, embora nascessem no mesmo dia havia muitas diferenças entre eles, físicas e comportamentais; um era perito, o outro simples; um peludo, o outro liso; um profano, o outro puro.
Tudo na vida tem o valor que se dá a uma determinada coisa, e ninguém pode desvalorizar o que se é valorizado por outrem, pois é uma determinação pessoal; claro que há ‘determinadas coisas’ que segue o curso natural e o direito de valorização é de quem a possui, até que ao desprezar outro adquire.
Pior que desprezar o que não valorizamos, é ficar sabendo de seu real valor no momento em que não há mais tempo de se recuperar, mesmo buscando com lágrimas. Assim foi Esaú.
E a tua descendência será como o pó da terra, e estender-se-á ao ocidente, e ao oriente, e ao norte, e ao sul, e em ti e na tua descendência serão benditas todas as famílias da terra (Gn 28:14). Assim foi Jacob.

sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Chaiê Sara / A Vida de Sara

E foi a vida de Sara cento e vinte sete anos; anos de vida de Sara. E morreu sara em Kiriat-Arbá, que é Hebron, na terra de Canaã; e veio Abrahão lamuriar Sara e pranteá-la (Gênesis 23:1-2).
Os sábios dizem que os anos da vida de Sara foram extremamente bons. Mas sobre a morte, ha controvérsias, pois alguns entendem que o motivo da morte foi saber do sacrifício de seu filho; outros, que completaram seus dias.
É notório que há uma redundância no versículo exposto acima - ‘vida de Sara’ - particularmente fico com a idéia que completaram os dias de vida de Sara, devido à repetição exposta no versículo. Sara como sabemos, e isso é claro na Torah, foi de uma grandeza fascinante, e não precisamos estudar muito para ver essa grandeza, somente um pouco de sensibilidade e atenção teremos exemplos para sermos pessoas diferenciadas como ela. A grandeza de Sara fica ainda mais evidente no momento em que ocorreu sua morte. Abrahão é reconhecido por seu bom relacionamento e sua bondade para com os homens, teria neste momento (sacrifício de Isaac) ir contra a sua própria natureza bondosa, à custa de seu filho, pois sempre se preocupava com o próximo, o que fica claro no peso que sentiu em ter que despedir Hagar e Ismael, tendo, porem, que ser confirmado por D-us o que Sara disse.
Abrahão precisava mais... Precisava atingir a meta de Avodat HaShem (serviço/culto a D-us) e o que tudo indica, Sara sabia disso, motivo pelo qual o final de sua vida (de Sara) foi, não após o ‘sacrifício de Isaac’, mas, após a prova de Abrahão.
Como já disse acima ‘os sábios dizem que a causa da morte de Sara foi por ela saber do sacrifício de Isaac’, mas depois de algumas leituras, entendo que, Sara com toda sua sabedoria e elevação espiritual poderia já saber do então ‘sacrifício’, sendo assim, só restava saber se Abrahão atingiria a meta que lhe foi requerida; E ao saber que Abrahão saíra para cumprir o mandado do Eterno, Sara pôde descansar em paz, pois sua meta foi cumprida, não só de deixar a descendência a Abrahão, mas de ajudá-lo a atingir Avodat HaShem.
Quanto a provisão de D-us para a vida de Isaac, ela, como uma mulher que viu cumprir em sua vida a promessa de D-us (de ter um filho) não tinha duvida da continuidade de sua descendência, então só restava saber se o seu esposo atingiu o ponto mais alto de sua vida, deixando este legado não só aos seus descendentes físicos, mas a todas as famílias da terra (Gênesis 12:3). Aprova que se tem de tudo isto esta nas palavras do anjo: “... pois agora sei que temente de D-us és tu, e não negaste teu filho, teu único, a mim” (GN 22:12).
Somente agora faz mais sentido o nome desta parashah, CHAIÊ SARA (vida de Sara), pois na morte ficou revelada toda a sua vida.

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Parashah: Vaierah / E apareceu

Parashah de Sara?
É de ficar maravilhado quando vemos um comportamento exemplar seja de um homem ou de uma mulher, mas certamente o da mulher sempre chama mais atenção, o contrário também, pois um mau exemplo chama mais atenção quando é de uma mulher do que de um homem. Embora tudo comece na parashah anterior e é a próxima que leva o nome da matriarca, é nesta que Sara se destaca como a dona do legado deixado para todas as mulheres judias, se não, para todas as mulheres do mundo. Sara estava sempre disposta a ajudar a Abrahão, aponto até de dar sua serva para a existência de sua posteridade (de Abrahão), o que pode ser visto com uma falha, já que a tristeza e a raiva (pois Sara não concebia) tiram a clara visão do futuro, neste caso, profeticamente (não decida nada com tristeza ou raiva, poderá não ver a clareza das coisas). Com a decisão de dar sua serva para seu esposo, veio também o desprezo de sua serva, o que motivou a maltratá-la (Gênesis 16:6), o que também é motivo de crítica por parte dos sábios, mas por outro lado, demonstra que, os personagens bíblicos não eram perfeitos, o que contribui para o que sobrepuja, a magnitude das coisas e decisões acertadas de pessoas como Sara, que, com a mesma grandeza que deu sua serva para conceber de seu marido, deu também a ordem para despedi-la, não só um ato de consertar o passado, mas visando também o futuro, a educação e a herança espiritual de seu herdeiro, Issac (Gênesis 21:10). O fato teve a aprovação de D-us, que disse a Abrahão: “escuta a voz de Sara” (Gênesis 21:12). Sara estava em perfeitas condições para ver as coisas do futuro com mais clareza, pois a alegria de ser mãe lhe proporcionava, neste caso, ‘visão proféticas’.
Vaierah é a segunda parashah da vida de Abrahão, que, com toda a certeza, foi um homem disposto a sacrificar em todos os sentidos em função da vontade divina, alem de sua postura e seus diálogos com D-us. Abrahão é sem dúvida o protagonista desta parashah, já Sara como uma coadjuvante de tamanha humildade e simplicidade pode até “rouba a cena”, aponto de muitos entenderem que esta parashah poderia estar mais vinculada a ela (Sara) do que a ele (Abrahão). Com toda humildade é claro!

Marataizes / Rio Novo - ES

Estive em Marataizes-ES no ultimo shabat, de lá fomos a cidade de Rio Novo-ES, que por sinal o lugar onde nos reunimos é muito longe da cidade, em um sitio. Mas pra mim foi muito importante ver onde têm chegado nossa mensagem e como pessoas tão distantes que mora no meio do ‘nada’ tem aderido a fé e deixado o paganismo de lado. Fico satisfeito por participar deste processo, pois Yeshua disse “até os confins da terra”, ver as pessoas tão distantes, desprovido de recurso, se esforçando para cumprir a Torah, me faz lembrar o quanto o paganismo envolveu e envolve o mundo e quantas pessoas com conhecimento não fazem nada para mostrar o verdadeiro D-us e Sua vontade a este mundo pagão, quando não, critica! Baseado em Salmos 94:10-11 (que diz: O Eterno dá o saber ao homem, e sabe o quão vão são seus pensamentos) Shaul Hashaliach (Apostolo Paulo) diz: O Senhor conhece os pensamentos dos sábios, os quais são vãos (1Co 3:20) . É interessante pensar, que a ‘sabedoria’ dos sábios gregos influenciaram e influencia o mundo, e muitos se esforçam pra isso, mas por outro lado a sabedoria da Torah muitos não a utiliza para influenciar positivamente; o ‘mal’ é dividido; o ‘bem’... Bem, o ‘bem’, muitos preferem pensar: “é só pra mim”, os outros podem continuar no erro crendo em outros deuses e ainda assim estão ‘salvos’; pensar assim é menos responsabilidade e com certeza mais confortante.
Quando o Mashiach chegar será mais fácil levar adiante a Torah, o difícil é fazer agora ajudando pessoas a saírem da escravidão e escuridão do paganismo, com certeza quanto mais esforços empregarmos pra isso mais estaremos próximos de D-us, pois quando levamos aos outros o que recebemos de D-us, nos assemelhamos a Ele, afinal, teshuvah é voltar a origem, a ser a imagem e semelhança de D-us, e amar ao próximo como a ti mesmo é dar oportunidade, dividir a riqueza que um dia HaShem nos concedeu, a Torah.

sexta-feira, 8 de outubro de 2010

Noach / Noé

Noach justo ou culpado?
Estas são as gerações de Noé. Noé foi um homem justo e íntegro em suas gerações; com D-us andou Noé (Gênesis 6:9).
A diferente opiniões entre os sábios acerca da justiça de Noach, pois o verso acima diz: “em suas gerações”. Alguns dizem que se Noach tivesse vivido na geração de justos seria mais justo ainda. Outros entendem que ele era justo em comparação aquela geração corrupta, e que se fosse na geração de Abrahão não seria visto como tal. A alegação contra Noach é que ele não rezou pedindo piedade por sua geração, diferente de Abrahão que pediu por Sodoma e Gomorra, entre outros. A culpa de Noach, segundo os sábios, está também registrada nas palavras do profeta Isaias: É pra mim como as águas de Noé, a respeito delas, jurei que não transbordaria mais essas águas de Noé (Isaias 54:9).
Discussão a parte, cada um deve ser julgado dentro de seu próprio contexto, ademais Pirkê Avot 1:6 nos ensina: julgue a todos favoravelmente. Mas, obviamente meditaremos sobre os prováveis erros de Noach em relação a seu convívio com as pessoas de sua geração e sua responsabilidade.
O que devemos entender é que havia um justo dentre uma geração corrupta e isto já é plausível, o que não significa que ele não tinha uma responsabilidade para com aquela geração sendo ele o meio para uma possível ‘salvação’; mas, não podemos esquecer, por meio dele foi preservado não só a humanidade, mas também os animais.
Noach era o único capaz de representar e rezar a D-us por aquela geração, e é criticado por não ter feito.
E hoje, cada um faz a parte que lhe cabe? Assim como Noach, Israel é único em todo o mundo capaz de ensinar as demais nações a servirem a D-us, pois disse D-us: e vós sereis uma nação de sacerdotes e um povo santo (Êxodo 19:6), logo entendemos que uma nação de sacerdotes ensinaria as demais nações a servirem o verdadeiro e Único D-us; uma nação de sacerdotes preparados pelos ensinos da Torah teria muito mais a ensinar do que as sete leis de Noach, pois as sete leis de Noach são baseadas antes da entrega da lei no Sinai, pois as sete leis seria o mínimo que uma pessoa deveria ter, não para servir a D-us, mas para viver bem com a sociedade, tendo o pouco de dignidade. A Prova que a Torah é transcendental, e que ela é a base, principalmente, para as leis do ocidente. O que nos leva a entender que a totalidade da Torah é a real instrução não só para o secular, mas para uma vida religiosa, pois as mesmas não se separam para aqueles que querem viver como um tsadic (justo).
Os sábios deduzem que na outorga da lei a “voz do Sinai dividiu-se em setenta vozes, em setenta idiomas, para que todos os setenta povos desta época pudessem entender no seu respectivo vocábulo a proclamação do Sinai. Em outras palavras, aquilo que a voz do Shofar proclamou no monte Sinai não apelou exclusivamente ao coração ou a consciência do povo de Israel, mas sim aos corações de toda a Humanidade.” Outro comentário relacionado a isso está em Deut 27:8: E escreverá sobre as pedras todas as palavras desta lei, explicando-as bem. Conforme comentário de Rashi: “nas setenta línguas” (para as demais nações). Daí, entendemos a preocupação de D-us com as demais nações em ensinar não só as sete leis de Noach, mas toda a Torah.
Por que não ensinar e preparar o povo, agora, para a vinda de Mashiach mostrando e vivendo a superioridade da Torah, pois quando Mashiach chegar tudo será conforme a Torah de Moshê e não como as sete leis de Noach.
De Sião sairá o ensinamento da Torah, e de Jerusalém a palavra do Eterno (Isaias 2:3)!
Não nos isentemos de nossas responsabilidades!

SEJA BEM VINDO!