Muitos estão em busca de algo que o satisfaça, muitos entende que ser feliz é o grande significado da vida. Será isso verdade? No mundo moderno geralmente essa felicidade esta ligada a algo material; infelizmente essa felicidade acabará momentos depois de ter conquistado algo, aí novamente correrá atrás de algo material que os satisfaça, assim vão dando sentido a vida. Poucas pessoas hoje estão em busca de um verdadeiro significado para vida, por isso o significado comum é de bens materiais, uma boa profissão e ser reconhecido profissionalmente, o que é bom, mas não é tudo! Não há um significado intrínseco nisso. Por isso muitas pessoas bem sucedidas acabam por não ter mais significado na vida, pois conseguiu tudo que um mundo moderno pode oferecer, mas o verdadeiro significado da vida, talvez nunca alcançará, que é ser espiritual imitando o Todo-Poderoso, aperfeiçoando o mundo, fazendo bondade.
Segue um lindo texto que focaliza melhor o assunto:
A Cultura ocidental parece considerar a felicidade como sendo a meta final da vida, e defini felicidade como os momentos em que estamos livres de qualquer aflição ou tormento, no qual podemos 'curtir' todos os prazeres que apareçam pela frente. Esse com certeza não é o conceito da Torá, que considera que a vida humana tem um objetivo, uma missão, que cada pessoa tem uma razão para sua existência e nasceu com ferramentas específicas para desempenhar seu papel nesse mundo.Se estar contente fosse a única coisa a se procurar na vida, então uma pessoa dotada de inteligência e capacidade seria um ser contraprodutivo. Vacas num pasto são com certeza mais contentes do que seres humanos sofisticados. Procurar um sentido para a vida em meramente 'estar contente' dificilmente beneficiaria uma pessoa inteligente. Para que uma pessoa tenha auto-estima e saiba seu valor, sua vida precisa ter um significado. De fato significado e valor são características inseparáveis.'Estima' é uma palavra de origem latina que significa avaliar ou estimar. Vejamos qual é a base da auto-estima e como atribuímos valor as coisas: Se olharmos em volta para todos os objetos de nossas casas veremos que, com exceção de alguns objetos de valor sentimental, avaliamos as coisas por um dos seguintes motivos: estética ou funcionalidade. Isto explica a razão de termos um belo relógio de parede de nossos avós, cujo mecanismo está quebrado há muito tempo e não dá para ser consertado: mantemos o relógio em casa porque é uma peça de mobilia atraente e embeleza o lar. Entretanto, se o abridor de latas quebrar, sem sombra de dúvidas iremos nos livrar dele, pois não tem nenhum valor estético e, como não serve a seu propósito funcional, não tem mais valor algum pra nós. Apliquemos agora esse mesmo critério a nós mesmos. Talvez haja algumas poucas pessoas que são tão atraente que podem se considerar 'ornamentais', mas a maioria de nós não pode realmente crer que tem uma grande valor estético. Isto nos deixa apenas com funcionalidade como base para nos avaliarmos. E aí surge a questão: Qual a nossa função? Para que propósito servimos? Enquanto um hedonista pode, ao menos temporariamente, gratificar seus desejos físicos, será que conseguirá encontrar um sentido em estar contente? O que fará quando a questão existencial - encontrar um propósito na vida - intrometer-se em sua consciência? Na maioria das vezes sua escapatória será tentar distrair estes tipos de pensamento, às vezes entorpecendo sua mente com vários tipos de abuso, para esquecer o sentimento de insignificância que tanto o atormenta.
Fonte: Meor hashabat fax.
Estamos no final do mês de Elul é momento propicio de nos aproximarmos do Eterno e buscarmos o verdadeiro sentido para a nossa existência e pedirmos a Ele que no novo ano que se aproxima possamos exercer o verdadeiro sentido de nossa existência.
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