Lançai fora o fermento velho, para que sejais uma nova massa,...
Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade e da malícia, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade.
Essas palavras de Shaul HaShaliach são bem transcendentais pois serve pra qualquer época desde a saída do Egito até aqui, que somos livres. Livres, será?
A Liberdade não é só estar livre de um julgo humano ou sem ter regras a seguir ou uma liderança a se submeter, mas, a verdadeira liberdade é submeter-se às ordenanças Divina como parte de seu povo, embora fazendo isso podemos criar em nós mesmo um sentimento de méritos próprios e achar que somos capazes de nos salvar, quando chegamos neste estagio de fé não estamos mais de acordo com a vontade do Eterno, mas, a nossa, e passamos a cumprir os mandamentos pelo simples fato de nos considerarmos justos e coerentes, não por temor e amor à vontade Divina, sem duvida nenhuma, a “massa foi levedada”.
O Chamêts fermento (massa da farinha que azedou) é símbolo de orgulho, ostentação e arrogância, é o que faz levedar toda a massa, ou seja a massa pura é alterada pelo fermento, por isso Yeshua a comparava com a hipocrisia, assim como o fermento altera a massa a hipocrisia altera o homem que por sua vez se acha superior aos outros sem se dar conta de sua “levedura”.
A Matsah pão sem fermento é símbolo de pureza, submissão e humildade, sem alteração, o pão da pobreza acessível a todos, símbolo de liberdade.
Por isso é tempo de limpar não só o fermento de nosso lar mas de fazer uma introspecção e varredura e tirar todo o fermento (hipocrisia) que porventura se achar em nós, e celebrar a festa com os “ázimos da sinceridade e da verdade”.
Chag Sameach!
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